DESILUSÃO
Por onde andas, ó cruel
Se te perdi os passos
Eu, que te seguia fiel
Em qual buraco enfiastes
Escondendo-se como assassino
Em qual fossa enlameastes
Acovardando-se do destino
Por que escolhestes outro caminho
E de todos, o da deslealdade
Abandonando o dourado ninho
Deixando-me só, com saudade
Desisti da acariciada ventura
De crescer e envelhecer junto a ti
Às crises, tornei-me dura
Se, de fato, fugistes de mim
Definitivamente, não haverá volta
De meu erro, meu caro, este é FIM
(Este poema foi produzido na década de 90)
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