DOR
Relincha numa noite de lua cheia
As bastas crinas sacode esperta
Bate com força as patas na areia
Desafia destemida as ondas do mar
O belo dorso em uma palmeira
Empina tentando morder estrelas
De Possidon olvida as gargalhadas
Para delírio das muitas sereias
E susto das doces suaves ondinas
Corre a égua em nuvens de areia
Sem rumo sem tino sem nada
Só o desesperado amargo agora
Preta Fá
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